Native Literature in History Teaching: New perspectives on indigenous peoples

Authors

DOI:

https://doi.org/10.14295/bjs.v1i8.64

Keywords:

Native Literature, Indigenous, History Teaching, Education

Abstract

The article in question has as its theme the use of native literature in history teaching. Thus, works written and produced by indigenous peoples are essential elements of resistance for these peoples, who seek to break with stereotypes and denounce violence. Therefore, the interrelationship between this literary production within history classes in elementary schools would help in this process of discussion and re-elaboration of a new educational methodology. Thus, a class that goes beyond textbooks and promotes debates that make it possible to break labels can be carried out. So those differences are respected and the processes of oppression carried out against these indigenous peoples can be addressed. In a procedure that focuses on reviewing Europeanized and colonial ideas that have been excluding groups and actions of violence, to the detriment of a narrative that has been prioritizing only the class that is called “dominant”.

References

Armitage, J. (1837). Capítulo XVIII; XIV e XV. In: História do Brazil, desde a chegada da real família de Bragança, em 1808, até a abdicação do Imperador D. Pedro I, em 1831 Rio de Janeiro: Typ. Imp. E const. De J. Villeneuve e comp.

Baniwa, G. (2019). Educação escolar para indígenas no Brasil no final do século XX. In: Educação escolar indígena no século XXI: Encontros e desencontros. Laced, 1, 31-58.

Brasil (1967). Lei nº 5.371, DE 5 de dezembro de 1967. Autoriza a instituição da "Fundação Nacional do Índio" e dá outras providências. Brasília (DF): presidência da República. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/1950-1969/L5371.htm. Acesso em: 22 set. 2020.

Brasil (1988). Capítulo VIII: Dos Índios. In: Constituição: República Federativa do Brasil. Brasília (DF): Senado Federal, Centro Gráfico.

Brasil (1996). Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília (DF): Presidência da República. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm. Acesso em: 22 set. 2020.

Brasil (2008). Lei nº 11.645, de 10 março de 2008. Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modifica pela Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília (DF): Presidência da República. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11645.htm. Acesso em: 22 set. 2020.

Brasil (2014). Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de Educação (PNE) e dá outras providências. Brasília (DF): Presidência da República. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l13005.htm. Acesso em: 22 set. 2020.

Brasil (2018). Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília (DF): MEC. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/. Acesso em: 07 nov. 2020.

Conselho Indigenista Missionário (2020). Entenda o caso de repercussão geral no STF que pode definir o futuro das terras indígenas do Brasil. [s.l.]: CIMI. Disponível em: https://cimi.org.br/2020/10/entenda-repercussao-geral-stf-futuro-terras-indigenas/. Acesso em: 05 nov. 2020.

Dorrico, J. (2021). Abril antirracista: a literatura indígena em destaque. In: UOL, ECOA. São Paulo. Disponível em: https://www.uol.com.br/ecoa/colunas/julie-dorrico/2021/03/31/abril-antirracista-a-literatura-indigena-em-destaque.htm. Acesso em: 01 abr. 2021.

Dorrico, J., Danner, L. F. & Danner, F. (2020). A literatura indígena brasileira contemporânea: A necessidade do ativismo por meio da autoria para a garantia da autonomia. In: Dorrico, J., Danner, F. & Danner, L. F. (org.). Literatura indígena brasileira contemporânea: autoria, autonomia, ativismo. Porto Alegre: Editora Fi.

Fries, A. (2013). Daniel mundurucu e Kaká Werá Jecupé: uma experiência de leitura do Mundo do outro. Espaço Ameríndio, 1(7), 287-308. DOI: https://doi.org/10.22456/1982-6524.38115

Ghignatti, R. C. da S. (2017). Denúncia e resistência nas obras de Daniel Munduruku e Kaká Werá Jecupé. Opará: Etnicidades, movimentos sociais e educação, 7(5) 1-21.

Graúna, G. (2013). Contrapontos da literatura indígena contemporânea no Brasil. Belo Horizonte: Mazza Edições.

Índio Cidadão?. Direção: Rodrigo Siqueira. Roteiro: Sérgio Azevedo e Rodrigo Siqueira. Brasília (DF): 7G Documenta e Machado Filmes. Documentário, 2014, 52’. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Ti1q9-eWtc8. Acesso em: 15 nov. 2018.

IBGE (2012). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo 2010: População indígena é de 896,0 mil, tem 305 etnias e fala 274 idiomas. Brasília: IBGE,10. Disponível em: https://censo2010.ibge.gov.br/noticias-censo.html?busca=1&id=3&idnoticia=2194&t=censo-2010-populacao-indigena-896-9-mil-tem-305-etnias-fala-274&view=noticia. Acesso em: 02 abr. 2021.

Jecupé, K. W. (1998). A Terra dos Mil Povos: história indígena brasileira contada por um índio. 3ª ed. São Paulo: Peirópolis.

Jecupé, K. W. (2002). Todas as Vezes que Dissemos Adeus. 2ª ed. São Paulo: TRIOM.

Jekupé, O. (2021). Literatura Escrita pelos Povos Indígenas. 3ª ed. São Paulo: Publicação Independente (Jekupé livros).

Krenak, A. (2019). Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das Letras.

Krenak, Edson (2019). O indígena como usuário da lei: um estudo etnográfico de como o movimento da literatura indígena entende e usa a lei nº 11.645/2008. Caderno Cedes, 109(39), 321-356. DOI: https://doi.org/10.1590/cc0101-32622019217105

Kristiuk, M. R. (2014). Oré Awe Roiru’a Ma: Todas as vezes que dissemos adeus; memórias contadas pelo próprio indígena. In: Semana de Extensão, Pesquisa e Pós-graduação (SEPesq), X, 2014, Porto Alegre. Diversidade empreendedorismo inovação transformação. Porto Alegre: Centro Universitário Ritter dos Reis (UniRitter), 1-12.

Lopes, R. C. (2015). Oré Awé Roiru’a Ma – Todas as Vezes que Dissemos Adeus e a antropofagia literária de uma obra entre dois mundos: a resistência política e a lógica cultural do mercado. 2015. 62 f. Porto Alegre – RS: Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Letras), Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Disponível em: https://lume.ufrgs.br/handle/10183/141687. Acesso em: 21 abr. 2021.

Mathias, C. L. K. (2011). O ensino de História no Brasil: contextualização e abordagem histórica. Revista História Unisinos, 1(15), 40-49. DOI: https://doi.org/10.4013/htu.2011.151.05

Munduruku, D. (2018). Escrita indígena: registro, oralidade e literatura, o reencontro da memória. In: Dorrico, J., Danner, L. F., Correia, H. H. S., Danner, F. (orgs.). Literatura Indígena Brasileira Contemporânea: criação crítica e recepção. Porto Alegre: Editora Fi.

Neves, J. N. das (2018). Educação Histórica e educação escolar indígena: como as crianças e jovens estudantes da etnia Mbyá Guarani se relacionam com a “história difícil”. 2018. 115 f. Curitiba – PR: Dissertação de Mestrado em Educação, Universidade Federal do Paraná. Disponível em: https://acervodigital.ufpr.br/handle/1884/59072. Acesso em: 1 mai. 2020.

Orlandi, E. (2005). Análise de Discurso: Princípios e Procedimentos. 5ª ed. Campinas: Pontes.

Paul, P. (2021). Prefácio. In: Jecupé, K. W. O trovão e o vento: um caminho de evolução pelo xamanismo tupi-guarani. 2ª ed. São Paulo: Polar Editorial: Instituto Arapoty.

Souza, D. C. de (2020). O positivismo de Auguste Comte e a educação científica no cenário brasileiro. Revista REAMEC, 1(8), 30-43. DOI: https://doi.org/10.26571/reamec.v8i1.9493

Souza, E. C. (2012). O colonialismo e o pós-colonialismo na literatura indígena: uma análise de Toas as vezes que dissemos adeus, de Kaká Werá Jecupé. Boitatá - Revista do GT de literatura Oral e Popular da ANPOLL, 14, 95-104. DOI: https://doi.org/10.5433/boitata.2012v7.e31533

Thiél, J. C. (2013). A literatura dos Povos Indígenas e a Formação do Leitor Multicultural. Educação e realidade, 4(38), 1175-1189. DOI: https://doi.org/10.1590/S2175-62362013000400009

Thiél, J. C., Quirino, V. F. dos S. (2011). A literatura indígena na escola: um caminho para a reflexão sobre a pluralidade cultural. In: Congresso Nacional de Educação - EDUCERE, X, 2011, Universidade Católica do Paraná. I Seminário Internacional de Representações Sociais, Subjetividade e Educação – SIRSSE, 6630-6641. Disponível em: https://educere.bruc.com.br/CD2011/pdf/5885_3228.pdf. Acesso em: 04 nov. 2020.

Vieira, M. V. (2019). O ensino da história dos indígenas nos livros didáticos e a longevidade do paradigma civilizatório europeu. Revista Multidisciplinar do Nordeste Mineiro, ano XIII, 17, 193-208.

Zumthor, P. (1997). Introdução à Poesia Oral. São Paulo: Editora Hucitec.

Published

2022-08-01

How to Cite

Oliveira, E. F. de. (2022). Native Literature in History Teaching: New perspectives on indigenous peoples. Brazilian Journal of Science, 1(8), 48–58. https://doi.org/10.14295/bjs.v1i8.64